segunda-feira, 14 de novembro de 2011

APAIXONADO PELA LUA





Que motivo tenho para amar-te
Senão a gratuidade que se tem
Ao se amar um luar?

Quem explica este gostar
Desvairado, quase louco
Alucinado?

Sou um lunático
Ébrio de amor...
Apaixonado!

Que sentimento é este enfim,
Que te atrai e ao mesmo tempo
Afasta de mim?

Que força estranha a impele
Para meus braços, e depois
Te repele assim?

E esta força, nunca... Nunca erra!
Como uma criança n’uma rua,
Brincas de ciranda ao meu redor

Sou a terra... És a lua!

5 comentários:

  1. Sabe que nunca havia pensado no amor impossível da Lua e da Terra? Obrigada por me fazer enxergá-lo! Sempre uma aula e uma alegria estar aqui! Beijos, Deia.

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  2. Belo poema Erico, lua sempre está presente no versos de poetas, filosofos, enamorados, por mais que tentamos descrevê-las não definimos sua imensidão, seu amor, sua força, sua atração...

    apenas devemos ser gratos pela sua existência que nos atrai em cada fase quando desvendamos seus mistérios e sonhos.

    Que Deus te ilumine sempre com seus belos poemas
    Abraços
    Giovanna

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  3. ai que coisa bonita, Erico!

    Lua e terra podem sim

    Ele a torna majestosa ela o torna mais claro e beijam=se com beijos eternos porque são o infinito.

    Beijos e boa quarta pra você!

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  4. Erico querido boa noite.
    Um belo poema, entre o poeta e a lua.
    No amor as diferenças são zero.

    Beijinho

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  5. O Poeta necessita da Lua como os pulmões do ar.
    Como as pálpebras da membrana.
    A Lua travestida de mulher, com seu encanto inigualável, invoca no homem sensível e habilidoso, a tradução de um romântico imutável.

    Cida

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