Que motivo tenho para amar-te
Senão a gratuidade que se tem
Ao se amar um luar?
Quem explica este gostar
Desvairado, quase louco
Alucinado?
Sou um lunático
Ébrio de amor...
Apaixonado!
Que sentimento é este enfim,
Que te atrai e ao mesmo tempo
Afasta de mim?
Que força estranha a impele
Para meus braços, e depois
Te repele assim?
E esta força, nunca... Nunca erra!
Como uma criança n’uma rua,
Brincas de ciranda ao meu redor
Sou a terra... És a lua!
Sabe que nunca havia pensado no amor impossível da Lua e da Terra? Obrigada por me fazer enxergá-lo! Sempre uma aula e uma alegria estar aqui! Beijos, Deia.
ResponderExcluirBelo poema Erico, lua sempre está presente no versos de poetas, filosofos, enamorados, por mais que tentamos descrevê-las não definimos sua imensidão, seu amor, sua força, sua atração...
ResponderExcluirapenas devemos ser gratos pela sua existência que nos atrai em cada fase quando desvendamos seus mistérios e sonhos.
Que Deus te ilumine sempre com seus belos poemas
Abraços
Giovanna
ai que coisa bonita, Erico!
ResponderExcluirLua e terra podem sim
Ele a torna majestosa ela o torna mais claro e beijam=se com beijos eternos porque são o infinito.
Beijos e boa quarta pra você!
Erico querido boa noite.
ResponderExcluirUm belo poema, entre o poeta e a lua.
No amor as diferenças são zero.
Beijinho
O Poeta necessita da Lua como os pulmões do ar.
ResponderExcluirComo as pálpebras da membrana.
A Lua travestida de mulher, com seu encanto inigualável, invoca no homem sensível e habilidoso, a tradução de um romântico imutável.
Cida