... Era uma vez...
Um menino,
Que caminhava pelas estradas da vida
Mas que apesar das pedras e espinhos,
Não desistiu de seu caminhar.
Cantava com os pássaros, banhava-se no riacho
E acolhia os animais
(principalmente os cãezinhos).
Esse menino estava ferido...
Uma dor não visível,
Mais afiada que corte de vidro
E mais pontuda que espinho
Esse menino fechou os olhos em noite de luar...
E foi viajar com as estrelas do céu,
Agarrou-se na cauda de um cometa e
Passou beirando o mar...
Foi lá que sentiu algo muito profundo,
E descobriu:
-O mar também tem estrelas!!
Esse menino soltou a cauda do cometa
E mergulhou nas profundezas do oceano.
Foi então,
Que se deu conta de que lá
Existe tanta vida, tantas cores diferentes
Que acabou fazendo morada nesse soberano...
Não quis mais voltar.
O menino virou pescador...
Pescador do amor...
Encontrou sua sereia.
Conquanto que as más línguas dizem
Que sereia é do mal...
Mas ela lhe contou um segredo:
-Sereia é menina que não virou mulher ainda...
Que sonha em ser criança,
Mas ama o menino pescador...
E ninguém entende esse amor
Nunca se viu nada igual!
Então o menino acabou
Se transformando em boto
E assim, viveram felizes para sempre
Nesse mar celestial...
Um encanto!
ResponderExcluirAmei seu conto em versos. O mundo não muda para nos acolher, mas suas palavras mostram, no "era uma vez", que a situação pode ser invertida, diante da incompreensão humana. Em algum lugar, está morando nossa chance de felicidade.
ResponderExcluirGrande beijo
Entre o céu e a terra encontramos infinitas manifestações de vida. Ora físicas, ora psicológicas, ora espirituais, vamos galgando situações indescritíveis.
ResponderExcluirSomos habitantes de um planeta cuja amplidão abraça seres e os desenvolve à medida de seu habitat. Somos filhos de pais harmoniosos da natureza que transmutam situações climáticas e nos encanta até tocar o solo.
E é nessa viagem que o homem conhece a terra, vibra com seu encantamento vegetativo, seu poder hídrico, seu potencial de fauna e flora.
O homem, com sua oscilação diária, gerada pelo se próprio comportamento, contracena com seu autêntico “ser”.
Cida
Oi Érico...
ResponderExcluirLindo conto! Vim através da Van conhecer seu cantinho....Me encantei!!!
Beijos!
San....